Como
diria o professor Raimundo: "E o salário ó...". Foi exatamente isso que
constatou o governo da África do Sul ao cogitar importar camisinhas
chinesas. Empolgados com o precinho, os africanos estavam dispostos a
comprar da China cerca de 11 milhões de preservativos. Mas a pechincha
contava com uma mensagem subliminar: não era só o valor que era
miudinho. Em poucas palavras, seria bilau demais para proteção de menos.
O
Ministério das Finanças já estava com tudo encaminhado para que a
empresa asiática Phoenurse fornecesse camisinhas para o país. Foi quando
a companhia rival Sekunjalo Investments revelou o pequeno detalhe. Com
fama de desfavorecidos, os chineses conseguiriam poupar no material,
oferecendo preços abaixo dos da concorrência.
A
África do Sul é o país do mundo com maior número de infecções por HIV.
Cerca de 5,38 milhões de seus 50 milhões de habitantes são portadores do
vírus
Opinião
Talvez
se fosse no Brasil, esse “ pequeno detalhe” teria passado batido. Aqui
entra qualquer bugiganga da China. De maneira geral vemos em escolas
cartilhas fazendo apologia a drogas e o escambal, ou seja os governos
fazem negociações sem analisar o que esta comprando. Por isso não tenho
duvidas que se a China tivesse oferecido suas camisinhas para o Brasil,
nossos governantes nem iram querer saber sobre a qualidade do material,
bastava o “ precinho’ e estava tudo certo. O problema viria depois com a
rapaziada tendo que “vestir” o bilau pela metade!
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